Recursos digitais ajudam a ensinar

SP: Recursos digitais ajudam a ensinar

Professores usam tecnologia para estimular interesse de alunos e transmitir conteúdo

Para estimular o interesse dos alunos, professores usam tecnologias e ferramentas da internet, como Twitter, blogs, portais, MSN, chats e e-mails.

Nas escolas particulares de São Paulo, a lousa e o giz foram deixados de lado, e a lição agora é projetada em telas interativas de LCD, por lousas digitais. No lugar de cadernos, laptops.

Segundo a professora Lina Maria Braga Mendes, autora da pesquisa Experiências de fronteira: os meios digitais em sala de aula, a “inclusão de recursos digitais nas escolas proporciona benefícios na aprendizagem, pois ajuda a aumentar a comunicação entre estudantes e professores e incentiva a participação nas atividades escolares”. Mas, segundo ela, de nada adianta as escolas adquirirem os equipamentos se os professores não têm formação para usá-los.

[O Estado de S. Paulo (SP); Jornal da Tarde (SP), Luísa Alcalde e Mônica Pestana – 01/03/2010]

Atividades em demasia podem ser prejudiciais

Atividades em demasia podem ser prejudiciais

Pesquisa mostrou que oito em cada dez crianças têm manifestações psicossomáticas e apresentam problemas de saúde para os quais não há causa clínica determinável

Assim como o sedentarismo e a ociosidade infantil, o demasiado acúmulo de atividades na infância, também é desaconselhável, pois tudo em excesso reflete negativamente no que deveria surtir um efeito positivo.

Para a psicopedagoga Luzia Melo, pais e educadores devem estar atentos à rotina sobrecarregada e questionar até que ponto a criança está preparada para assumir tantos compromissos.

Uma pesquisa realizada pela Isma-BR, representação brasileira da International Stress Management Association, revelou que oito em cada dez crianças têm manifestações psicossomáticas e apresentam problemas de saúde para os quais não há causa clínica determinável.

A pesquisa aponta agendas lotadas de atividades extras e cobrança por resultados como principais causas do mal. Tontura, vômito, dor de barriga, cefaleia e uma série de outros sintomas físicos comuns na infância podem ocultar problemas de relacionamento, insegurança, depressão e estresse.

A doutora em Psicologia Ana Maria Rossi, presidente da Isma-BR, supervisionou o levantamento, realizado com 220 crianças, de sete a doze anos, em Porto Alegre e São Paulo. Segundo ela, as mudanças comportamentais incluem a agressividade, passividade, dificuldade de relacionamento, alterações no apetite, incluindo o aumento no consumo de doces, e choro sem motivo.

[Folha de Pernambuco (PE); Jornal da Tarde (SP) – 11/10/2009]